Olhar para o solo,
Pensar no momento,
O meu nome escrito numa lápide,
Sentir numa queda
Razão de estar só,
A falsidade é para fracos,
Vêem me como se eu fosse ignorante,
Mas escrevo para não pensar na insignificância
Dizem que sou arrogante,
Humilho-me todas as noites no meu quarto,
Ser mal-compreendido para mim é um peso
Para um sofrimento profundo,
Escondido atrás de um sorriso
Vejo-me ao espelho,
Acham-me convencido só olho para a minha beleza,
Eu próprio me questiono quando me vejo,
O que eu vim fazer a este mundo?
João Mendes