Quadra da humanidade homicida

A humanidade está num caco
Pega numa faca e mata
A morte tornou-se sangrenta,
O coração ficou fraco

João Mendes

O diário da vida humana

Cordão da amizade mingou,
Partiram quando tocou,
O despertador da vida
Seguem o rumo,
Através das suas bússolas.
As rugas que vês,
Na face dos teus pais
Apercebes que a idade avança,
Os teus conhecidos dormem,
Em profundo sono da morte,

O papel da tua namorada será
Convertida para tua esposa
O ventre dela será ocupado
Pelos teus rebentos,
Crescerão com as suas brincadeiras,
Verei o meu espelho apenas,
Os membros da tua família,
Seguem os teus conhecidos,
A solidão toca na parede do coração,
Refugias nos teus filhos e na esposa
Anos passam,
Os rebentos têm as suas bússolas,
Toca assim o despertador
Transformam em sementes,
E assim verás a seguinte geração.
A velocidade da dor cresce,
Medo de perder a consciência,
O que uma doença pode tirar
Assim terei a certeza que,
O lugar do sono da morte lá estará

A vida é feita,
De clips de momentos
A inocência que a infância te trazia,
A proteção dos teus pais quando tinhas medo,
A felicidade da diversão e da companhia

Tudo o que as tuas palavras dizem
Tudo o que as tuas atitudes valem
Serão gravadas na pedra da sepultura
Em memória da seguinte geração.

João Mendes