terça-feira, 20 de setembro de 2011

A morte do poeta

Descreve a sensação
Sente o horror
O bode expiatório é a solução
Dos alguém com problemas infinitos

Palavras manipuladas,
Lidas pelo olho vermelho
Queimado o papel dos sentimentos
A mente esmagada do escritor

O apadecimento do inocente
À conspiração do invejoso
Tudo o que faz
Tudo é prejudicial

O marfim desgastado,
Raiva o podera do coração
A dor da mão que escreve
É a morte do poeta

João Mendes

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O choro da questão

Coração fechado em fecho
Tudo o que eu guardei,
Moscas a cultivar os seus ovos
É este amor que eu tenho por vós

As palavras silenciadas
Pelo congelamento do inimigo
Lâmina corta em pedaços
Talvez transmita a angústia em feridas

O choro da questão
O fôlego do apadecimento
Lágrimas secam, a vingança fala
Vale tudo para estar na ignorância?

Independente de tudo,
Escrevi o destino em vão,
Não preciso que ninguém me siga
Pois a traição envenenou o amor

João Mendes