Ando pelas ruas
Na noite fria e imóvel
Estradas desertas,
O vento sopra ao meu ouvido
Olhar vazio,
Uma beata apagada
Notei uma sombra escondida
Numa esquina revirada
Papeis arrastam pelo chão
Vi e olhei para donde vinha a sombra
Um sem abrigo suplicava pelo pão
Então ofereci o trigo que tinha na minha mão
Andar sem temer do escuro
Mas sentir a monotonia
Passar a mão pelo muro
Porque tudo é basicamente o mesmo?
João Mendes
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