Contar do silêncio
O eco espalhou-se
Numa noite vazia,
O tempo amargou
A luz do candeeiro tão só,
As árvores abanam com as suas folhas
No céu, um luar tão intenso
Mas algo tão frio e gélido
Os vadios andam pela avenida
Rastejar pelos cantos,
Oh noite, sinto um vácuo em mim
Esvaziaste-me as minhas emoções
Assim se sente,
Esperar pelo amanhecer,
Amedrontado pela falta de algo
O olhar esconde-se atrás das palpebras
João Mendes
sábado, 24 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
O tempo da fuga
Vielas escondidas
Luar reflecte no solo
Vento sussurra aos ouvidos
Procuro respostas para as minhas dúvidas
O tempo da fuga
Despertou no coração
Andar pelos campos, para longe
Escapar da maldição
Prometem e procuram amor
Mas acabam por ser semelhantes
Porque procuram amor puro?
Se próprio bateu à porta e não abriram
O caminho que se segue
O olhar que procura
Crescemos para andar sós,
Ninguém quer ser essa companhia
João Mendes
Luar reflecte no solo
Vento sussurra aos ouvidos
Procuro respostas para as minhas dúvidas
O tempo da fuga
Despertou no coração
Andar pelos campos, para longe
Escapar da maldição
Prometem e procuram amor
Mas acabam por ser semelhantes
Porque procuram amor puro?
Se próprio bateu à porta e não abriram
O caminho que se segue
O olhar que procura
Crescemos para andar sós,
Ninguém quer ser essa companhia
João Mendes
domingo, 18 de março de 2012
Sigo uma estrada perdida e deserta
Deitado numa cama fria
Meu corpo treme,
Reflectir os meus medos
É difícil, e exaustante,
Saber que todo o mundo me odeia
Julgado por não ser
Não tentarem ver o que eu sou
O meu lugar é infernizante
Sigo uma estrada perdida e deserta
Desejo ardente
Poder amar, libertar do rancor
O meu sorriso pode ser belo ou irritante
Mas por trás é um mártir indesejado
À deriva eu caio, eu me levanto
Expresso através das letras
Com certeza eu sou livre
Transformar a vida, escrever nas páginas
João Mendes
Meu corpo treme,
Reflectir os meus medos
É difícil, e exaustante,
Saber que todo o mundo me odeia
Julgado por não ser
Não tentarem ver o que eu sou
O meu lugar é infernizante
Sigo uma estrada perdida e deserta
Desejo ardente
Poder amar, libertar do rancor
O meu sorriso pode ser belo ou irritante
Mas por trás é um mártir indesejado
À deriva eu caio, eu me levanto
Expresso através das letras
Com certeza eu sou livre
Transformar a vida, escrever nas páginas
João Mendes
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