Contar do silêncio
O eco espalhou-se
Numa noite vazia,
O tempo amargou
A luz do candeeiro tão só,
As árvores abanam com as suas folhas
No céu, um luar tão intenso
Mas algo tão frio e gélido
Os vadios andam pela avenida
Rastejar pelos cantos,
Oh noite, sinto um vácuo em mim
Esvaziaste-me as minhas emoções
Assim se sente,
Esperar pelo amanhecer,
Amedrontado pela falta de algo
O olhar esconde-se atrás das palpebras
João Mendes
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