Aves com as suas asas queimadas,
O tempo ficou amargo
A lua em eclipse com o Sol
Brisas sombrias,
Levam as cinzas do deserto
A morte da humanidade,
A Terra vive irrequieta...
Agulhas pregadas nas unhas dos dedos
A planta nasce e volta a morrer...
Isto é o início da dor ácida.
Isto é o fim da consciência...
João Mendes
segunda-feira, 6 de março de 2017
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Poeta & Modelo
Poeta,
Tira fotos através de poesia,
Aprecia a beleza das palavras
Conquista o mundo através de um papel
Modelo,
Apaga as palavras através de fotos
Outros apreciam a sua vaga mente
Conquista o mundo através de uma revista
Poeta,
Seus olhos são visionários
Própria mão pega em caneta
Oculta-se do mundo, escrevendo poemas
Modelo,
Seus olhos são belos
Mãos de outrém acariciam o papel
Expõe-se ao mundo, descobrindo o corpo
João Mendes
Tira fotos através de poesia,
Aprecia a beleza das palavras
Conquista o mundo através de um papel
Modelo,
Apaga as palavras através de fotos
Outros apreciam a sua vaga mente
Conquista o mundo através de uma revista
Poeta,
Seus olhos são visionários
Própria mão pega em caneta
Oculta-se do mundo, escrevendo poemas
Modelo,
Seus olhos são belos
Mãos de outrém acariciam o papel
Expõe-se ao mundo, descobrindo o corpo
João Mendes
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Discussões Negras
Discussões
Frases aguçadas
Ambiente amargo,
Privação de alegria,
Ventanias e chuvadas
Bate em portas e janelas,
Uma noite negra
De magia negra
De alguém?
Sim eu direi!
Cabelos cor do inferno
Palavras não realistas
Porém invertidas,
Agora direi!
Que a tua língua,
Apodreça debaixo da terra!
João Mendes
Frases aguçadas
Ambiente amargo,
Privação de alegria,
Ventanias e chuvadas
Bate em portas e janelas,
Uma noite negra
De magia negra
De alguém?
Sim eu direi!
Cabelos cor do inferno
Palavras não realistas
Porém invertidas,
Agora direi!
Que a tua língua,
Apodreça debaixo da terra!
João Mendes
Tu és, tu serás
Coração de porcelana
Comigo está seguro
Comigo está seguro
Carinha de peluche
Com um toque sedoso
Com um toque sedoso
Voz doce e fofa
Encanta os meus ouvidos
Encanta os meus ouvidos
Menina inocente
Interior de lutadora e guerreira
Interior de lutadora e guerreira
Muitas lições aprendi contigo
Boas lições que eu absorvi
Boas lições que eu absorvi
Momentos que dormimos um pouco
Desejaria eternidades a hibernar juntos
Desejaria eternidades a hibernar juntos
Tu serás o brilho dos meus olhos
Tu serás o despertar do meu sorriso
Tu serás o despertar do meu sorriso
João Mendes
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
O teu melhor amigo(o teu pior inimigo)
Escassas bondades perante o próximo
Excessivas atenções perante diferentes seres
É o teu melhor amigo
Como será o teu pior inimigo
Persegue-te em saudade
Morde-te com raiva
Reage com carinho,
Reage com agressividade
Não direi que odeio, que até gosto
Porém, humano é humano
Animal é animal
Terão sempre os seus instintos
Dirás que humanos são piores
Não discordo!
Será que és igual?
Será que podes julgar?
João Mendes
Excessivas atenções perante diferentes seres
É o teu melhor amigo
Como será o teu pior inimigo
Persegue-te em saudade
Morde-te com raiva
Reage com carinho,
Reage com agressividade
Não direi que odeio, que até gosto
Porém, humano é humano
Animal é animal
Terão sempre os seus instintos
Dirás que humanos são piores
Não discordo!
Será que és igual?
Será que podes julgar?
João Mendes
Não cometes homicídio, praticas a eutanásia
Legalizar?
Não é liberalismo, é anarquismo
Represálias renascem da impunidade
A loucura vem da idiotia
Se matares alguém
Não cometes homicídio, praticas a eutanásia
Triste lei, onde andas a tua noção
Tirar vidas é mais fácil que curá-las
Fraca líder de esquerda
Isto não é teatro, isto é real
Lança palavras com um odor de veneno
Representa nos debates como uma atriz
Dignidade humana?
Perguntas por ela?
Ela já esta morta,
Pois já é legal cometer assassinatos
João Mendes
Não é liberalismo, é anarquismo
Represálias renascem da impunidade
A loucura vem da idiotia
Se matares alguém
Não cometes homicídio, praticas a eutanásia
Triste lei, onde andas a tua noção
Tirar vidas é mais fácil que curá-las
Fraca líder de esquerda
Isto não é teatro, isto é real
Lança palavras com um odor de veneno
Representa nos debates como uma atriz
Dignidade humana?
Perguntas por ela?
Ela já esta morta,
Pois já é legal cometer assassinatos
João Mendes
Morte da estrela
Cada vez que contas,
As estrelas do céu
Uma fica vermelha e morre
Esgotam-se as energias
Brilho nulo,
Noites em negrume,
Outra estrela morre
Suga os planetas
Buraco negro
Para onde levas?
Outras galáxias?
Outros mundos?
Universo profundo
Sons distantes e sombrios
Vidas para além da Terra
Vidas para além da Via Láctea
João Mendes
As estrelas do céu
Uma fica vermelha e morre
Esgotam-se as energias
Brilho nulo,
Noites em negrume,
Outra estrela morre
Suga os planetas
Buraco negro
Para onde levas?
Outras galáxias?
Outros mundos?
Universo profundo
Sons distantes e sombrios
Vidas para além da Terra
Vidas para além da Via Láctea
João Mendes
Autorretrato
Alto, sim considero
Tom moreno que percorre a pele
Cabelo grande no topo, pequeno pelas laterais
Pés que acompanham a estrutura
Cara triste com a vida, cara alegre nos momentos
Lábios finos como um fio
Antigamente a falta de correspondência amorosa assombrou
Os sentimentos com profundas cicatrizes
Acorrentaram assim o passado
A felicidade trouxe a chave da liberdade
Hoje sim sorrio no amor
Observador enquanto vagueio pelas ruas,
Introspetivo nas questões éticas
Pensador à busca de soluções e limar erros
Lutador pelas minhas loucas ideias
Sentido de humor surge enquanto o Sol brilha
Assim descrevo-me,
Um rapaz de várias emoções
Ajo em fúria pelos meus azares e inimigos
Ajo calmamente quando as águas correm favoravelmente
Ajo em virtude para quem eu amo
Friamente para quem intitulo de desilusão
João Mendes
Tom moreno que percorre a pele
Cabelo grande no topo, pequeno pelas laterais
Pés que acompanham a estrutura
Cara triste com a vida, cara alegre nos momentos
Lábios finos como um fio
Antigamente a falta de correspondência amorosa assombrou
Os sentimentos com profundas cicatrizes
Acorrentaram assim o passado
A felicidade trouxe a chave da liberdade
Hoje sim sorrio no amor
Observador enquanto vagueio pelas ruas,
Introspetivo nas questões éticas
Pensador à busca de soluções e limar erros
Lutador pelas minhas loucas ideias
Sentido de humor surge enquanto o Sol brilha
Assim descrevo-me,
Um rapaz de várias emoções
Ajo em fúria pelos meus azares e inimigos
Ajo calmamente quando as águas correm favoravelmente
Ajo em virtude para quem eu amo
Friamente para quem intitulo de desilusão
João Mendes
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Colégio
Espreito à janela,
Escuto os sinos da igreja a tocar
Aguaceiros caem sobre a calçada
Escuto os sinos da igreja a tocar
Aguaceiros caem sobre a calçada
Corredor sombrio
Sem um único respiro
Livro sem páginas
Apenas resta o nome do colégio
Sem um único respiro
Livro sem páginas
Apenas resta o nome do colégio
Chão húmido
Niveas paredes cobertas por um vasto negrume
Vastas aragens gélidas
Ferros aguçados em volta do poço
Niveas paredes cobertas por um vasto negrume
Vastas aragens gélidas
Ferros aguçados em volta do poço
Apenas direi, observando
O espaço, o tempo,
Este é o poema diário
O espaço, o tempo,
Este é o poema diário
João Mendes
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
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