quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Colégio

Espreito à janela,
Escuto os sinos da igreja a tocar
Aguaceiros caem sobre a calçada
Corredor sombrio
Sem um único respiro
Livro sem páginas
Apenas resta o nome do colégio
Chão húmido
Niveas paredes cobertas por um vasto negrume
Vastas aragens gélidas
Ferros aguçados em volta do poço
Apenas direi, observando
O espaço, o tempo,
Este é o poema diário

João Mendes

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