As linhas das nossas mãos,
Cobertas por chagas,
A monotomia da escrita,
Se revela por falta de palavras
A mente decadente,
A orelha sensível ao respiro,
O olhar de quem está cego
O bode expiatório do teu próximo,
Serás sempre tu...
João Mendes
domingo, 4 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
A sinceridade é um disfarce
Escreve uma frase,
Para alguém adorar a tua introspecção
Saber que não é isto que sentes
A sinceridade é um disfarce
Debaixo dessa escrita brilhante,
As letras revelam ser maliciosas
A tua bondade em segundas intenções
A tua língua é de uma serpente
As feridas são fáceis de sarar,
Mas cortas na mesma cicatriz
Chamas o teu interesse para te animar
Enquanto o amor te faz infeliz
A luz já não te ilumina,
A escuridão traz a tua personalidade
Putrefazes com as tuas calúnias
Inferniza-te com a tua inumanidade
João Mendes
Para alguém adorar a tua introspecção
Saber que não é isto que sentes
A sinceridade é um disfarce
Debaixo dessa escrita brilhante,
As letras revelam ser maliciosas
A tua bondade em segundas intenções
A tua língua é de uma serpente
As feridas são fáceis de sarar,
Mas cortas na mesma cicatriz
Chamas o teu interesse para te animar
Enquanto o amor te faz infeliz
A luz já não te ilumina,
A escuridão traz a tua personalidade
Putrefazes com as tuas calúnias
Inferniza-te com a tua inumanidade
João Mendes
sábado, 26 de novembro de 2011
Suplicava pelo pão
Ando pelas ruas
Na noite fria e imóvel
Estradas desertas,
O vento sopra ao meu ouvido
Olhar vazio,
Uma beata apagada
Notei uma sombra escondida
Numa esquina revirada
Papeis arrastam pelo chão
Vi e olhei para donde vinha a sombra
Um sem abrigo suplicava pelo pão
Então ofereci o trigo que tinha na minha mão
Andar sem temer do escuro
Mas sentir a monotonia
Passar a mão pelo muro
Porque tudo é basicamente o mesmo?
João Mendes
Na noite fria e imóvel
Estradas desertas,
O vento sopra ao meu ouvido
Olhar vazio,
Uma beata apagada
Notei uma sombra escondida
Numa esquina revirada
Papeis arrastam pelo chão
Vi e olhei para donde vinha a sombra
Um sem abrigo suplicava pelo pão
Então ofereci o trigo que tinha na minha mão
Andar sem temer do escuro
Mas sentir a monotonia
Passar a mão pelo muro
Porque tudo é basicamente o mesmo?
João Mendes
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Ser livre é o meu tema
Em rodeio de multidões,
Todos eles com o seu enlouquecido dedo
Apontam-me um para me aviltar
E os quatro para se revelarem
Quero partir desta cidade
Todos eles agem como cobardes
Vitimizam-se pelo falso racismo
Pela vergonhosa própria difamação
Ser livre é o meu tema,
Anda comigo que fazes parte de mim,
Vou pela deriva do asfalto,
Quero seguir aquilo que escapou
É isto o que você teme,
É disto o que você vai temer,
Iluminarem o seu esconderijo,
O que tapa de si, a sua cobardia
João Mendes
Todos eles com o seu enlouquecido dedo
Apontam-me um para me aviltar
E os quatro para se revelarem
Quero partir desta cidade
Todos eles agem como cobardes
Vitimizam-se pelo falso racismo
Pela vergonhosa própria difamação
Ser livre é o meu tema,
Anda comigo que fazes parte de mim,
Vou pela deriva do asfalto,
Quero seguir aquilo que escapou
É isto o que você teme,
É disto o que você vai temer,
Iluminarem o seu esconderijo,
O que tapa de si, a sua cobardia
João Mendes
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Momento da Decadência
Por hoje acabou tudo,
Farto de odiar os meus inimigos,
A ausência já se faz sentir
Talvez eu encaminhe para a consumação
Os falsos sinais em um minuto
Velocidade para a morte, iludido em viver
Tudo está no momento da decadência
Anda comigo, tudo está a morrer
Já perdi a esperança,
De viver o futuro
O nosso presente é o final
Num planeta que suporta corpos mortais
Tudo nasce para morrer,
A vida é uma viagem pelo solo
As cinzas são sopradas pelo vento
As almas padecem dentro do marfim
João Mendes
Farto de odiar os meus inimigos,
A ausência já se faz sentir
Talvez eu encaminhe para a consumação
Os falsos sinais em um minuto
Velocidade para a morte, iludido em viver
Tudo está no momento da decadência
Anda comigo, tudo está a morrer
Já perdi a esperança,
De viver o futuro
O nosso presente é o final
Num planeta que suporta corpos mortais
Tudo nasce para morrer,
A vida é uma viagem pelo solo
As cinzas são sopradas pelo vento
As almas padecem dentro do marfim
João Mendes
domingo, 23 de outubro de 2011
Vai ter sempre algo por temer
Assim começa a ter medo,
Vai ter sempre algo por temer
Estamos no tempo das conspirações,
Nada já poderemos confiar,
Tudo o que separa, não volta a juntar
Terminou o tempo das reconciliações
As amizades já têm tempo contado,
Amanhã a pessoa amiga já nos abandona
Redimir o mais depressa possível deste pesadelo
O mar de rosas está consumado
João Mendes
Vai ter sempre algo por temer
Estamos no tempo das conspirações,
Nada já poderemos confiar,
Tudo o que separa, não volta a juntar
Terminou o tempo das reconciliações
As amizades já têm tempo contado,
Amanhã a pessoa amiga já nos abandona
Redimir o mais depressa possível deste pesadelo
O mar de rosas está consumado
João Mendes
sábado, 8 de outubro de 2011
O totó vai acabar por brilhar
Hoje tento compreender,
Os erros que tanto refleti
Observo a cidade daqueles,
Que elas tanto se iludem para apadecer
Não vivemos no mundo de romances
Tudo o que te faz bater,
É a ilusão que te cega
Fazer de tudo para ter
Adoraste enrolar com a quantidade
Mas não encontraste a qualidade
Fizeste de tudo para ter essa fama
Agora colhe os frutos que tanto semeaste
Não me sinto infeliz,
De fazeres a tua escolha
A tua sorte vai cair do ar
O totó que marcaste com um risco
Vai acabar por brilhar
João Mendes
Os erros que tanto refleti
Observo a cidade daqueles,
Que elas tanto se iludem para apadecer
Não vivemos no mundo de romances
Tudo o que te faz bater,
É a ilusão que te cega
Fazer de tudo para ter
Adoraste enrolar com a quantidade
Mas não encontraste a qualidade
Fizeste de tudo para ter essa fama
Agora colhe os frutos que tanto semeaste
Não me sinto infeliz,
De fazeres a tua escolha
A tua sorte vai cair do ar
O totó que marcaste com um risco
Vai acabar por brilhar
João Mendes
domingo, 2 de outubro de 2011
Apertado por 2 lados
Exaltai as vossas fraquezas
Apertado por dois lados
Será que escutar é pactuar?
Então estarei algemado pelo predador
Recíproco nas palavras,
O pensamento recai na podridão
Exuberante o aborrecimento
Raro é ter algo que alegre
Laço negro como o mundo
Enredado num conjunto
Em decadência do espiríto
Clareza das escolhas ruins
Assassino é aquele que mata,
Aquele que odeia não tem amor,
Fecha os olhos até ao dia seguinte,
Nada no momento tem virtudes
João Mendes
Apertado por dois lados
Será que escutar é pactuar?
Então estarei algemado pelo predador
Recíproco nas palavras,
O pensamento recai na podridão
Exuberante o aborrecimento
Raro é ter algo que alegre
Laço negro como o mundo
Enredado num conjunto
Em decadência do espiríto
Clareza das escolhas ruins
Assassino é aquele que mata,
Aquele que odeia não tem amor,
Fecha os olhos até ao dia seguinte,
Nada no momento tem virtudes
João Mendes
terça-feira, 20 de setembro de 2011
A morte do poeta
Descreve a sensação
Sente o horror
O bode expiatório é a solução
Dos alguém com problemas infinitos
Palavras manipuladas,
Lidas pelo olho vermelho
Queimado o papel dos sentimentos
A mente esmagada do escritor
O apadecimento do inocente
À conspiração do invejoso
Tudo o que faz
Tudo é prejudicial
O marfim desgastado,
Raiva o podera do coração
A dor da mão que escreve
É a morte do poeta
João Mendes
Sente o horror
O bode expiatório é a solução
Dos alguém com problemas infinitos
Palavras manipuladas,
Lidas pelo olho vermelho
Queimado o papel dos sentimentos
A mente esmagada do escritor
O apadecimento do inocente
À conspiração do invejoso
Tudo o que faz
Tudo é prejudicial
O marfim desgastado,
Raiva o podera do coração
A dor da mão que escreve
É a morte do poeta
João Mendes
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
O choro da questão
Coração fechado em fecho
Tudo o que eu guardei,
Moscas a cultivar os seus ovos
É este amor que eu tenho por vós
As palavras silenciadas
Pelo congelamento do inimigo
Lâmina corta em pedaços
Talvez transmita a angústia em feridas
O choro da questão
O fôlego do apadecimento
Lágrimas secam, a vingança fala
Vale tudo para estar na ignorância?
Independente de tudo,
Escrevi o destino em vão,
Não preciso que ninguém me siga
Pois a traição envenenou o amor
João Mendes
Tudo o que eu guardei,
Moscas a cultivar os seus ovos
É este amor que eu tenho por vós
As palavras silenciadas
Pelo congelamento do inimigo
Lâmina corta em pedaços
Talvez transmita a angústia em feridas
O choro da questão
O fôlego do apadecimento
Lágrimas secam, a vingança fala
Vale tudo para estar na ignorância?
Independente de tudo,
Escrevi o destino em vão,
Não preciso que ninguém me siga
Pois a traição envenenou o amor
João Mendes
sábado, 18 de junho de 2011
Em quem vamos confiar?
Escritos no chão,
Meros destinos,
Fixados nos pensamentos
Pessoas que nos ignoram
Paixão fria, sem chama
Contaminados com a saliva
Derribados por quem nos magoa
Mais tarde dão o valor que perderam
Personalidades falsas,
Sorrisos falsos,
Em quem vamos confiar?
De imediato, isolamos da hipócrisia
Sozinhas pela falsidade,
Em grande queda, a lição de vida,
Foi esquecida e rejeitada
Pela razão da estupidez
Meros destinos,
Fixados nos pensamentos
Pessoas que nos ignoram
Paixão fria, sem chama
Contaminados com a saliva
Derribados por quem nos magoa
Mais tarde dão o valor que perderam
Personalidades falsas,
Sorrisos falsos,
Em quem vamos confiar?
De imediato, isolamos da hipócrisia
Sozinhas pela falsidade,
Em grande queda, a lição de vida,
Foi esquecida e rejeitada
Pela razão da estupidez
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